sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Conflitos na Faixa de Gaza


Veja abaixo perguntas e respostas sobre o conflito em Gaza:

Como começou o confronto?

A mais recente escalada de violência começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses na Cisjordânia. Israel acusou o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, do sequestro. O grupo islamita não confirmou nem negou envolvimento. Israel deslocou soldados para a área da Cisjordânia e dezenas de membros do Hamas foram detidos. Foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel.
  Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. A tensão aumentou, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo.
Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza.
No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Após os bombardeios, Israel decidiu atacar Gaza também por terra.

Por que Israel ataca a Faixa de Gaza com foguetes?

Como informa a agência Associated Press, Israel afirma se esforçar para minimizar os "efeitos colaterais" ao emitir sinais de alerta para moradores e antecipar ataques grandes com bombas pequenas. Além disso, os israelenses veem o Hamas como um inimigo mortal que não pode ser tolerado e, devido a suas bases radicais islâmicas, há pouca chance de diálogo.

O ponto de vista israelense é de que o Hamas cresceu acostumado a lançar foguetes e nenhum país pode tolerar isso. Atacar fortemente o grupo é a maneira que o governo enxerga de conseguir garantir sua paz. O Estado justifica a morte de civis nos bombardeios como fatalidades e culpa o Hamas por esconder militantes e armas em locais civis.


 

Combates são os mais graves desde 2012

A Faixa de Gaza foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005 – embora boa parte das fronteiras e territórios aéreos e marítimos ainda sejam controlados pelos israelenses. Em 2007, o grupo Hamas – considerado terrorista por Israel – venceu as eleições parlamentares palestinas, fato não reconhecido pelo opositor Fatah. O racha na administração fez com que o Hamas controlasse a Faixa de Gaza, e o Fatah ficasse a cargo da Cisjordânia. Desde então, Israel e o Hamas não dialogam.

Para os palestinos, a situação em Gaza é insustentável. Desde a tomada do poder pelo Hamas, Israel impede a passagem por terra no norte e leste, e pelo mar a oeste, bloqueando também as viagens aéreas. O Egito completa o cerco com um controle pesado das fronteiras com a Faixa de Gaza no sul. A região de 1,7 milhões de pessoas está lotada de favelas em um território de menos de 40 km de extensão e com poucos quilômetros de largura.

Há muita divisão em Israel, e é difícil falar em um "ponto de vista israelense" - mas isso não se aplica ao Hamas e a seus foguetes. Essa é uma oportunidade única para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Muitos israelenses se opõem às suas políticas em relação aos palestinos em geral, e alguns realmente abominam seu apoio a novos assentamentos judaicos na Cisjordânia. Mas a vasta maioria dos israelenses não confia e se opõe ao Hamas - autores de vários ataques suicidas contra civis e detratores dos esforços de paz feitos pelos palestinos moderados. Para Netanyahu, cada derrota do Hamas é uma chance de popularidade.
Políticos árabes condenam frequentemente Israel, mas poucos genuinamente morrem de amores pelo Hamas. O grupo palestino é parte de uma vertente política do Islã que, com as Revoltas Árabes, está sendo combatida em toda a região, primeiro no Egito (com a saída da Irmandade Muçulmana), mas também em países do Golfo. Até seu aliado Irã deixou de apoiá-lo e seus recursos estão se esgotando - enquanto vários países do Ocidente os consideram um grupo terrorista.
Na batalha pela opinião pública, Israel pode ser uma vítima de seu próprio sucesso na prevenção de fatalidades internas. Seu potente sistema de defesa "Cúpula de Ferro" abateu inúmeros foguetes do Hamas, reduzindo a pouquíssimas as vítimas israelenses durante os três últimos conflitos contra o grupo islâmico. Já o ataque do Estado judeu é intenso e deixa centenas de vítimas - muitas delas civis - do lado palestino, o que pesa negativamente na opinião pública interna e internacional.

Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. A tensão aumentou, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo.
Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza.
No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Após os bombardeios, Israel decidiu atacar Gaza também por terra.

Por que Israel ataca a Faixa de Gaza com foguetes?

O ponto de vista israelense é de que o Hamas cresceu acostumado a lançar foguetes e nenhum país pode tolerar isso. Atacar fortemente o grupo é a maneira que o governo enxerga de conseguir garantir sua paz. O Estado justifica a morte de civis nos bombardeios como fatalidades e culpa o Hamas por esconder militantes e armas em locais civis.
Como informa a agência Associated Press, Israel afirma se esforçar para minimizar os "efeitos colaterais" ao emitir sinais de alerta para moradores e antecipar ataques grandes com bombas pequenas. Além disso, os israelenses veem o Hamas como um inimigo mortal que não pode ser tolerado e, devido a suas bases radicais islâmicas, há pouca chance de diálogo.

Como convivem os habitantes da Faixa de Gaza com a situação?

Para os palestinos, a situação em Gaza é insustentável. Desde a tomada do poder pelo Hamas, Israel impede a passagem por terra no norte e leste, e pelo mar a oeste, bloqueando também as viagens aéreas. O Egito completa o cerco com um controle pesado das fronteiras com a Faixa de Gaza no sul. A região de 1,7 milhões de pessoas está lotada de favelas em um território de menos de 40 km de extensão e com poucos quilômetros de largura.
Para muitos palestinos, até mesmo os que não apoiam o Hamas, os ataques com foguetes contra os que eles enxergam como causadores de seus tormentos é uma resposta considerada aceitável. Com o fracasso dos últimos 20 anos de negociações de paz para conseguir formar um Estado independente palestino, alguns temem que a ocupação da Cisjordânia possa ser permanente e o que se tem é um cenário de desânimo e desespero.

O Mundo Árabe apoia o Hamas?

Políticos árabes condenam frequentemente Israel, mas poucos genuinamente morrem de amores pelo Hamas. O grupo palestino é parte de uma vertente política do Islã que, com as Revoltas Árabes, está sendo combatida em toda a região, primeiro no Egito (com a saída da Irmandade Muçulmana), mas também em países do Golfo. Até seu aliado Irã deixou de apoiá-lo e seus recursos estão se esgotando - enquanto vários países do Ocidente os consideram um grupo terrorista.
A Autoridade Palestina recentemente propôs um governo conjunto com o Hamas, mas a animosidade com o grupo secular Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, foi mais profunda. O Hamas não aceita as condições propostas pela comunidade internacional para ser um ator global legítimo: reconhecer Israel, aceitar os acordos anteriores e renunciar à violência.

Os ataques israelenses são desproporcionais?

Na batalha pela opinião pública, Israel pode ser uma vítima de seu próprio sucesso na prevenção de fatalidades internas. Seu potente sistema de defesa "Cúpula de Ferro" abateu inúmeros foguetes do Hamas, reduzindo a pouquíssimas as vítimas israelenses durante os três últimos conflitos contra o grupo islâmico. Já o ataque do Estado judeu é intenso e deixa centenas de vítimas - muitas delas civis - do lado palestino, o que pesa negativamente na opinião pública interna e internacional.
Muitos acreditam que o Hamas pouco se esforça em não provocar Israel. A opinião pública importaria menos na Faixa - que não é verdadeiramente uma democracia - do que em Israel e é pouco provável um cenário em que o Hamas seja derrubado pela população no momento.


*Com informações das agências Associated Press, Reuters e AFP.

quarta-feira, 26 de março de 2014

A    BREVE   HISTÓRIA   DO   CRISTIANISMO


O cristianismo é uma das chamadas grandes religiões. Tem aproximadamente 1,9 bilhão de seguidores em todo o mundo, incluindo católicos, ortodoxos e protestantes. Cristianismo vem da palavra Cristo, que significa messias, pessoa consagrada, ungida. Do hebraico mashiah (o salvador) foi traduzida para o grego como khristos e para o latim como christus.
A doutrina do cristianismo baseia-se na crença de que todo o ser humano é eterno, a exemplo de Cristo, que ressuscitou após sua morte. A fé cristã ensina que a vida presente é uma caminhada e que a morte é uma passagem para uma vida eterna e feliz para todos os que seguirem os ensinamentos de Cristo.
Os ensinamentos estão contidos exclusivamente na Bíblia, dividida entre o Antigo e o Novo Testamento.
O Antigo Testamento trata da lei judaica, ou Torah. Começa com relatos da criação e é todo permeado pela promessa de que Deus, revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviaria à Terra seu próprio filho como Messias, o salvador.
O Novo Testamento contém os ensinamentos de Cristo, escritos por seus seguidores. Os principais são os quatro evangelhos ("mensagem", "boa nova"), escritas pelos apóstolos Mateus, Marcos, Lucas e João. Também inclui os Atos dos Apóstolos (cartas e ensinamentos que foram passados de boca em boca no início da era cristã, com destaque para as cartas de Paulo) e o Apocalipse.
O nascimento do cristianismo se confunde com a história do império romano e com a história do povo judeu. Na sua origem, o cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida.
Quando Jesus Cristo nasceu, por volta do ano 4 AC, na pequena cidade de Belém, próxima a Jerusalém, os romanos dominavam a Palestina. Os judeus viviam sob a administração de governadores romanos e, por isso, aspiravam pela chegado do Messias (criam que seria um grande homem de guerra e que governaria politicamente), apontado na Torá (VT)como o enviado que os libertaria da dominação romana.
Até os 30 anos Jesus viveu anônimo em Nazaré, cidade situada no norte do atual Israel. Aos 33 anos seria crucificado em Jerusalém e ressuscitaria três dias depois. Em pouco tempo, aproximadamente três anos, reuniu seguidores (os 12 apóstolos) e percorreu a região pregando sua doutrina e fazendo milagres, como ressuscitar pessoas mortas e curar cegos, logo tornou-se conhecido de todos e grandes multidões o seguiam.
Mas, para as autoridades religiosas judaicas ele era um blasfemo, pois autodenominava-se o Messias. Não tinha aparência e poder para ser o o líder que libertaria a região da dominação romana. Ele apenas pregava paz, amor ao próximo. Para os romanos, era um agitador popular.
Após ser preso e morto, a tendência era de que seus seguidores se dispersassem e seus ensinamentos fossem esquecidos. Ocorreu o contrário. É justamente nesse fato que se assenta a fé cristã. Como haviam antecipado os profetas no Antigo Testamento, Cristo ressuscitou, apareceu a seus apóstolos (Apóstolo quer dizer enviado.) que estavam escondidos e ordenou que se espalhassem pelo mundo pregando sua mensagem de amor, paz, restauração e salvação.
O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Seu fundador era o próprio filho de Deus, enviado como salvador e construtor da história junto com o homem. Ser cristão, portanto, seria engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos.
Rapidamente, a doutrina cristã se espalhou pela região do Mediterrâneo e chegou ao coração do império romano.
A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que não era um dos 12 e teria sido chamado para a missão pelo próprio Jesus. As comunidades cristãs se multiplicaram. Surgiram rivalidades. Em Roma, muitos cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de imperadores atacados por corrupção e devassidão.
Em 313, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o império. Antes de Constantino, as reuniões ocorriam em subterrâneos, as famosas catacumbas que até hoje podem ser visitadas em Roma.
O cristianismo, mesmo firmando-se como de origem divina, é, como qualquer religião, praticado por seres humanos com liberdade de pensamento e diferentes formas de pensar.
Desvios de percurso e situações históricas determinaram os rachas que dividiram o cristianismo em várias confissões (as principais são as dos católicos, protestantes e ortodoxos).
O primeiro grande racha veio em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Keroularios, rompeu com o papa, separando do cristianismo controlado por Roma as igrejas orientais, ditas ortodoxas. Bizâncio e depois Constantinopla (a Istambul de hoje, na Turquia), seria até 1453 a capital do império romano do Oriente, ou Império Bizantino.
O império romano do Ocidente já havia caído muito tempo antes, em 476, marcando o início da Idade Média. E foi justamente na chamada Idade Média, ainda hoje um dos períodos mais obscuros da história, que o cristianismo enfrentou seus maiores desafios, produzindo acertos e erros.
Essa caminhada culminou com o segundo grande racha, a partir de 1517. O teólogo alemão Martinho Lutero, membro da ordem religiosa dos Agostinianos, revoltou-se contra a prática da venda de indulgências e passou a defender a tese de que o homem somente se salva pela fé.
Lutero é excomungado e funda a Igreja Luterana. Não reconhece a autoridade papal, nega o culto aos santos e acaba com a confissão obrigatória e o celibato dos padres e religiosos. Mas mantém os sacramentos do batismo e da eucaristia.
Mais tarde, a chamada Reforma Protestante deu origem a outras inúmeras igrejas cristãs, cada uma com diferentes interpretações de passagens bíblicas ou de ensinamentos de Cristo.Outras levantadas pelo próprio Espírito Santo, dão continuidade aos propósito do Senhor Deus.


A mulher na pré-história
Nem dominadoras, nem dominadas: a etíope Lucy, a brasileira Luzia e outras ancestrais nos revelam que as mulheres tinham papel importante nas primeiras sociedades humanas



Uma das mais conhecidas personagens da pré-história é a doce Lucy,a pequena fêmea de Australopithecus afarensis de 3 milhões de anos, descoberta na Etiópia em 1974. O esqueleto mais completo de Homo florensiensis – uma espécie humana fóssil que não alcançava mais de 1 metro de altura, descoberta na Indonésia em 2003 .











Não há muita coisa, no plano acadêmico, para ajustar o foco: nos manuais escolares, mesmo nos recentes, “a mulher não está presente senão em episódios raros e muito discretos. Ela não tem direito a uma só linha, seja para retratá-la, seja para descrever o que se pensa que foram as suas atividades”.
As iniciativas feministas, se fizeram as coisas se agitar um pouco, sofreram da falta de documentação objetiva sobre o assunto. “Por muito tempo, a mulher foi considerada arqueologicamente invisível”, observou a historiadora das ciências Claudine Cohen. 
Na tentativa de fornecer respostas, alguns autores se apoiaram sobre a etnologia – o estudo dos povos indígenas atuais – e por vezes sobre a simples lógica para dar uma nova vida à mulher pré-histórica. 
Assim, o corte da caça abatida e o transporte da carne, que não necessitavam de grande força física, foram considerados atividades femininas. Assim como a coleta (retirada de frutos, de mariscos...), essencial à subsistência do grupo, o artesanato e talvez até a arte. Mas a mulher permanecia acima de tudo como “a mãe”. 
“De início, não havia nem divisão sexual do trabalho nem especialização. Elas se desenvolveram pouco a pouco. As tarefas mais especificamente femininas eram a peleteria (tratamento das peles de animais), a costura, a manufatura de cestos e, mais tarde, a fabricação de potes de argila. Se o homem era o caçador e o artesão de suas ferramentas, a mulher se entregava à coleta e depois à agricultura”, estimou Myriam Philibert, doutora em pré-história, que acrescentou que “ter uma numerosa prole fazia da mulher favorecida pela sorte um ser excepcional no seio do clã”. 



Por Frédéric Belnet ( jornalista científico).

segunda-feira, 15 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE



A Jornada Mundial da Juventude é um evento religioso criado pelo Papa João Paulo II em 1984, que consiste na reunião de milhões de pessoas católicas, sobretudo jovens. O evento é celebrado a cada dois ou três anos, numa cidade escolhida para celebrar a grande jornada em que participam pessoas do mundo inteiro. . Para cada Jornada, o Papa sugere um tema.
Durante as JMJ, acontecem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows. Tudo isso em diversas línguas. Em sua última edição, em Madrid em 2011, reuniu cerca de três milhões de jovens. Apesar de ser proposta pela Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo. 

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) marcará a primeira visita do papa Francisco ao Brasil desde que assumiu o pontificado, em março de 2013. Durante o evento, que ocorrerá em entre os dias 23 e 28 de julho, são esperados mais de 2,5 milhões de jovens católicos no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Exército suspende Constituição do Egito, depõe o presidente Mursi e anuncia novas eleições.



ENTENDA A CRISE NO EGITO


O descontentamento começou em novembro de 2012, quando o presidente do Egito, Mohammed Mursi, promulgou um decreto pelo qual estendia mais poderes para si mesmo. Desde então, houve uma cisão política no país. De um lado, Mursi e a Irmandade Muçulmana; de outro, movimentos revolucionários e liberais.

Essa divisão política foi propiciada por uma constituição polêmica, escrita por um painel dominado por islamitas.

O fato foi agravado pelo que a oposição chamou de decisão unilateral adotada pelo governo. Alguns alegaram que muitos dos membros da Constituinte egípcia foram indicados pela Irmandade Muçulmana com base em critérios que privilegiaram a lealdade à competência. 
Apesar de admitir que cometeu alguns erros, Mursi insinuou que os protestos foram motivados por ex-membros do antigo regime e seus associados. Ele também culpa a oposição por não responder a seus pedidos para a construção de um diálogo nacional. 

sábado, 29 de junho de 2013


Identificada mudança-chave na dieta de hominídeos há 3,5 milhões de anos

Uma nova análise de fósseis de dentes de ancestrais do homem moderno revelou que eles ampliaram sua dieta por volta de 3,5 milhões de anos atrás, passando a incluir gramíneas (capim, grama, relva) e possivelmente animais.



Pesquisadores analisaram o esmalte do dente fossilizado de 11 espécies de hominídeos e de outros primatas encontrados no leste da África.

Como os chimpanzés de hoje em dia, muitos de nossos antigos ancestrais viveram em florestas e se alimentavam de uma dieta baseada em folhas e frutas de árvores, arbustos e ervas.

Mas cientistas encontraram agora indícios de que esse hábito mudou há 3,5 milhões de anos nas espécies Australopithecus afarensis e Kenyanthropus platyops.

Australopithecus

O Australopithecus era um hominídeo ancestral dos humanos que já andava com duas pernas
Pelo menos nove diferente espécies devem haver existido entre 2 e 4 milhões de anos atrás na África
Os machos eram até duas vezes o tamanho das fêmeas. Entretanto, mesmo os maiores machos eram pequenos se comparados ao homem moderno, medindo 1,5 metro de altura

A dieta dessas espécies incluía vegetação rasteira, plantas de áreas alagadas e possivelmente animais que se alimentavam das mesmas plantas. Eles também viviam nas savanas da África.

Os novos estudos mostram não apenas que eles viviam nessas áreas, mas que também começaram progressivamente a consumir a comida disponível nas savanas.

"Porque a alimentação é o fator mais importante para determinar a fisiologia do organismo, comportamento e sua interação com o meio ambiente, essas descobertas nos darão uma nova perspectiva sobre os mecanismos que deram forma à nossa evolução."

Ainda não é claro se realmente a mudança da dieta incluiu animais, mas a lista "de possíveis dietas de alguns dos nossos antepassados hominídeos" foi consideravelmente reduzida.





Arqueólogos descobriram no Peru um túmulo de mais de 1,2 mil anos onde estavam sepultados nobres de uma tribo antiga.


Entre os tesouros encontrados, estavam também mais de 60 esqueletos, incluindo um crânio ainda com os cabelos.



A descoberta foi feita ao norte da capital, Lima, e traz novas informações sobre a civilização Wari, que chegou ao auge entre os séculos sete e dez. Eles conquistaram todo o território do Peru antes de seu declínio.

Além dos restos da nobreza Wari e suas jóias, também estavam esqueletos de vítimas de sacrifício e cerâmicas de cores vivas.